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sábado, 30 de agosto de 2014

BELÉM DO PARÁ - Professores reclamam de retaliação

Trabalhadores da educação pública do município de Belém se reuniram ontem para contestar os cortes feitos no salário de 70% dos profissionais que aderiram à greve, no período de maio a junho deste ano.
A retaliação aos trabalhadores ocorreu depois de uma reunião da categoria com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, no último dia 7 de agosto. Na oportunidade, os professores disseram que o prefeito recebeu a categoria de modo hostil e garantiu que eles seriam substituídos por outros profissionais.
“Por mais uma vez, ele se comportou como uma pessoa hostil, truculenta, não recebeu de forma educada a categoria, disse que não iria aliviar e que descontaria os dias parados, inclusive teria mandado professores substitutos para as escolas, o que não é verdade. Nós discordamos que a reposição tenha havido nas escolas. Algumas pessoas que chegaram às unidades não estavam preparadas para fazer o acompanhamento necessário aos alunos, já que não o fizeram durante o ano inteiro”, argumentou o coordenador geral da Executiva Belém do Sintepp, Maurilo Estumano.
Estumano reiterou a legalidade da greve. “Não havia nenhuma sentença que condenasse o nosso movimento ou que indicasse abusividade ou ilegalidade. Segue-se hoje a orientação do Supremo Tribunal Federal, já que não existe uma legislação própria para a greve do servidor público geral, então eles se apoiam em uma legislação da iniciativa privada. Nela diz que nesse período de greve, não tendo sentença que julgue sua ilegalidade, não pode ter substituto, desconto ao trabalhador e nenhum tipo de retaliação ou punição”, contestou.
A partir de agora, a categoria pretende mobilizar o máximo de trabalhadores da educação para pressionarem a presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA) a pautar as reivindicações da categoria em seu regimento interno. “Inicialmente, estamos convocando toda a categoria para tentarmos sensibilizar primeiro o Tribunal de Justiça do Estado para ver se conseguimos colocar o nosso recurso em pauta, fazendo um ato numeroso na frente do TJE, na próxima segunda-feira”, adiantou.
Outras ações serão feitas pela categoria contra a prefeitura. “Estamos entrando com ações individuais de reparação para que ele seja responsável por cada prejuízo causado em cada família dos trabalhadores da rede municipal de educação, por esse ato covarde, humilhante, que deixa a nossa categoria intimidada, colocando os trabalhadores em situação de risco na expectativa de passar fome”, desabafou.

SEMEC
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que durante a greve, nos locais onde houve a falta de professores, profissionais foram contratados para garantir o ano letivo dos estudantes. Dessa forma, a secretaria manteve o desconto no período da greve, que ocorreu de 26 de maio a 26 de junho deste ano, para realizar o pagamento dos professores substitutos.

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