Uma mulher que está no sétimo mês de
gestação ainda não realizou vários exames da gravidez por falta de
definição dos locais onde deveria começá-los. Moradora do bairro do
Coqueiro, no conjunto Cidade Nova, Leideane Barbosa, de 30 anos,
procurou o posto de saúde da Cidade Nova 6, onde já fez três consultas
médicas e com equipe de enfermeiros. Mas não conseguiu fazer exames
simples, como tipagem sanguínea, glicose e o de HIV.
Depois de procurar atendimento em vários
postos de saúde da Cidade Nova, Leideane foi orientada a buscar
atendimento na Unidade de Saúde do Marco ou ainda nas universidades
públicas que oferecem tratamento gratuito. “Já pensei em buscar
atendimento na Santa Casa, mas me informaram que só vão para lá os casos
mais graves e gravidez de risco”.
“Depois de buscar esclarecimento sobre o
motivo de não conseguir fazer esses exames pelo SUS (Sistema Único de
Saúde), fui informada de que a determinação é da secretaria de saúde que
está liberando apenas cinco grávidas por mês para fazer esse tipo de
procedimento”, ressaltou.
DESPESAS
DESPESAS
Segundo a gestante, ao todo deveria fazer
cerca de 21 exames e que pelo menos metade deles deve custar em torno de
R$ 390 utilizando uma rede particular de saúde, mas ela está sem
condições de custear o tratamento particular.
“Já tenho um casal de filhos do meu primeiro
casamento e não estou trabalhando no momento. Mas sei que deveríamos
ter nossos direitos garantidos por lei e não são”, defendeu. O DIÁRIO
contatou com a secretaria de saúde de Ananindeua, mas não obteve retorno
até o fechamento desta edição.
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