(Foto: Divulgação)
O residencial Aruan
ia beneficiar 700 famílias do município de Barcarena, na Região
Metropolitana de Belém. Financiada pelo programa Minha Casa Minha Vida, a
obra deveria ter sido entregue há 5 meses. Deveria. O fato é que, até
hoje, a construção está parada e não há nenhuma previsão para que os
moradores possam realizar o sonho da casa própria. O condomínio, feito
em parceria pela Prefeitura, Caixa Econômica Federal e o Ministério das
Cidades, traz as marcas do abandono, com materiais se deteriorando e
mato alto por todo o lado.
O empreendimento foi lançado com festa
promovida pelo prefeito Antônio Carlos Vilaça (PSC), no dia 26 de
setembro de 2014, e ocupa um quarteirão inteiro da PA-151 (rodovia Moura
Carvalho), naquele município. Quase 2 anos depois, o que se vê são 112
casas inacabadas e que hoje servem de depósito de material de construção
que deveria ter sido utilizado nas unidades.
No local, 3 tratores estão se
deteriorando sem nenhuma utilização. O mesmo ocorre com uma usina de
preparo para argamassa. Há vários contêineres vazios. Em razão do
abandono, duas invasões surgiram e aumentam ao redor do terreno. Dos
quase 300 funcionários que atuavam nas obras, restaram apenas dois
vigias e um encarregado, que, segundo os próprios, estão sem receber
salário há 9 meses.
Em nota, a Secretaria de Assistência
Social de Barcarena informou que é responsável apenas pela seleção de
famílias que tenham perfil para o programa e que a obra é
responsabilidade do Ministério das Cidades e Caixa Econômica. Segundo a
prefeitura, a coordenação municipal do Programa Minha Casa Minha Vida
entrou em contato com a Caixa Econômica no último dia 2 de agosto e
informou que está rescindindo o contrato com a empresa responsável.
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